GAT ENTREVISTA - EDU PORTO

Essa semana GAT ENTREVISTA o cantor Edu Porto, que teve uma carreira marcada por desafios e superações. Nascido em uma comunidade carente do Rio de Janeiro, Edu Porto, começou a ir a igreja aos 5 anos para ter contato com a música. No início de sua trajetória, apesar de não ter muita técnica, o cantar impressionava por sua qualidade vocal. O estilo Soul e Black Music é a principal influência do cantor que também canta outros tipos de música e tem um repertório vasto e diferenciado.

Ainda na comunidade onde nasceu participava do Coral Soul Gospel, que incentiva jovens a encontrarem na música seu ofício e ministério, levando a musica Cristã pelo Rio de Janeiro. Hoje esse projeto conta com a parceiria do grupo O Rappa e já venceu inúmeros concursos de talentos do segmento golpel e secular.

Em 2003, após de tentar sem sucesso uma carreira solo, Edu Porto participou do Programa Raul Gil na Rede Record, onde ficou por 2 anos. Em 2009 participando do programa Qual é o Seu Talento, no SBT, foi campeão com 69% da preferência do público.

Com novos desafios e projetando a gravação de seu primeiro CD, Edu Porto nos contou um pouco sobre sua trajetória e vida com Deus.

GAT: Como e quando você foi ganho para Jesus???

Edu Porto: Sempre frequentei a igreja, desde os 5 anos de idade. Eu ia porque nas comunidades as igrejas eram o único lugar onde tinha microfone e instrumentos e isso me atraiu desde muito pequeno.

GAT: Edu vimos que você é um legitimo cantor da verdadeira Soul music e Black music quem são suas influencias musicais?

Edu: Stevie Wonder, Marvin Gaye, Whitney Houston, Yolanda Adams, Fred Hammond. Mas não sou fã de um único estilo. Eu curto muitoMPB, por exemplo. Um dos cantores evangélicos que mais admiro é o João Alexandre.Não quero ser rotulado como cantor de soul ou black music; gosto e canto outros estilos musicais também.

GAT: Nos Estados Unidos vemos a grande influência da Soul Music e da Black music nas adorações a Deus, aqui no Brasil você acredita que esse é um mercado que precisa ser mais explorado?

Edu: Em relação à explorar esse estilo (Black music) nas adorações, sinceramente, apesar de ser um fã, aprendi que nesse estilo os americanos são imbatíveis. Mesmo sendo muito influenciado, parei de ‘americanizar’ minhas interpretações... Sabe aquele negócio de cantar ‘votzê’ em vez de você? Alguns cantores nesse estilo aqui no Brasil pecam pelo exagero (eu era um deles... hehehe). Mas acho que tem uma galera (principalmente em São Paulo) que tem feito isso muito bem.

GAT: Qual é a mensagem que você quer passar ao cantar suas musicas?

Edu Porto: Na maioria das vezes eu componho minhas músicas em momentos onde não tenho com quem falar, com quem desabafar, como pedir socorro, aí a música vira uma oração, uma súplica. Outras vezes quando me sinto tão feliz a ponto de transformar minha gratidão em música.

GAT: Você participou de programas de calouros, cantando musicas seculares. Qual a sua opinião sobre jovens critão que escutam essas musicas?

Edu: O artista precisa ser ouvido, ser visto, conhecido e a televisão é uma ferramenta poderosa para isso. Sei de muitos artistas que fazem sucesso sem esse tipo de mídia, mas não posso negar que esse tipo de programa abre muitas portas. A prova de que faltavam programas como esse em nosso meio é que quase 80% dos cantores que participavam do Raul Gil na mesma época que eu eram evangélicos (Jamilly, Robinson Monteiro, Russo, Jaqueline Ribas, Junior e Jezrell).

GAT: Alguns jovens dentro da igreja com talento para musica, buscam na carreira algo para beneficios proprios, esquecendo o reino de Deus, qual sua mensagem para esses jovens?

Edu: Acho essa questão muito complicada.As pessoas da igreja não entendem que o músico é um profissional como qualquer outra pessoa que frequenta a igreja (um médico, um operador de telemarketing). Não vejo como 'buscar na música algo para benefício próprio'. Se o cara é um profissional e a música é o seu ofício, seu trabalho, ele precisa ser remunerado de forma justa, seja na igreja, ou tocando num evento. Quanto à questão de 'esquecer o reino' isso não tem a ver com fato de ser músico ou não.Há muitas pessoas na igreja que não levam o evangelho a sério, independentemente de serem músicos. A falta de compromisso como reino de Deus tem a ver com seu caráter e não com sua profissão.

GAT: Apesar da voz maravilhosa que possui ainda não tivemos o prazer de ver um CD seu nas lojas, exite algum projeto para gravação de um CD do Edu Porto? Como você vê o mercado fonográfico Gospel?

Edu: Sim, existe. Mas como estão sendo resolvidas questões contratuais ainda não posso divulgar algumas coisas.O mercado Gospel, é um dos dos mercados que mais cresce no país.

GAT: Fale um pouco sobre seu ministério, e sua igreja?

Edu: Faço parte da Igreja Viva da Taquara,no RJ. Meu pastor é o Thiago Coelho e o pastor presidente é o meu querido Silmar Coelho.

GAT: O nome de nossa Equipe GAT significa Ganhando Almas e Terrotórios, deixe aqui sua opinião sobre ganhar almas?

Edu: Temos que cumprir o que a Bíblia diz: "Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura". Como cristãos, esse é nosso dever.

GAT:Como e qual a melhor estratégia que devemos ter para ganhar mais almas para Jesus?

Edu: A melhor estratégia para ganhar almas para Jesus é DAR UM BOM TESTEMUNHO. Não precisa dizer muita coisa, basta ser um exemplo e as pessoas verão o caráter de Cristo em você.

GAT: Deixe um recado aos jovens que acompanham seu trabalho e o blog.

Edu: Um recado bem simples:"Aquele que pode fazer o bem e não faz, peca". Que vocês continuem amando e fazendo o bem pelo próximo, essa é a verdadeira essência do Evangelho de Cristo.